quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Modo Mixolídeo

Após as considerações genéricas que foram explicadas no modo Jónio, , vamos então instanciar isto para o modo Mixolídeo, número romano V.
(Saltei uns quantos modos por motivos que vão ficar claros em breve.)

Estrutura genérica:
1 2 3 4 5 6 b7

Para caracterizar o acorde, vamos então analisar os intervalos das notas que o compõem:
Qual o intervalo de 1 para 3? -> 3ª Maior
Qual o intervalo de 1 para 5? -> 5ª Perfeita
Qual o intervalo de 1 para b7? -> 7ª menor

Seguindo a lógica, deveríamos chamar a este acorde, um acorde de sétima menor, e está correcto. No entanto, este acorde é conhecido como acorde de sétima da dominante, V7 (ex: G7)

Quando vemos um acorde destes num tema, sugere-se que estaremos perante o modo Mixolídeo (há excepções e iremos abordá-las a seu tempo).

E com isto quero dizer o quê? Quero dizer que, se eu vir a sigla G7 num tema, posso improvisar tocando o modo Mixolídeo de Sol.

Porquê sétima da dominante?
Bom, se estiverem mesmo curiosos, estudem sobre o tema. Muito suncintamente, está relacionado com a função que o 5º grau tem em relação ao seu modo. Dizemos que tem uma função dominante. De resto, todos os graus têm uma função designada, mas acho que não é uma mais valia estar a explicar isso nesta fase.

Consideração sobre cifras:
Algumas regras que se não repararam ficam aqui explícitas:
Quando ciframos um acorde, geralmente temos em conta as seguintes regras:
- Um acorde é maior, salvo indicação em contrário
- A sétima é menor, salvo indicação em contrário

Exemplos:
C7 - é composto pelo acorde de Dó Maior com uma sétima menor, porque não temos indicação do contrário
D-7M - é composto pelo acorde de Ré menor com uma sétima Maior, conforme as indicações dadas.

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