quinta-feira, 22 de novembro de 2012

5º modo escala menor melódica

Não existem muitos apontamentos a fazer sobre este modo.
 
É um modo que é raramente utilizado. Existem muitos problemas com este modo, o que acaba por realçar as limitações dos métodos tradicionais.
 
No que respeita à sua classificação, temos um acorde dominante (Ex: G7) mas com o grau 13 (ou 6) sendo alterado para b13. (Ex: G7b13)
 
Nesta cifra, as escalas mais usadas são a alterada e a de tons inteiros, que veremos mais à frente.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Links

Este blog nunca teve a pretensão de se transformar numa bíblia de conhecimento.
 
É mais um registo de algumas conclusões que vou tirando à medida que vou aprendendo algumas coisas. Existem outras fontes que servem o propósito de uma forma bem mais competente.
 
A partir de agora temos uma nova componente no blog, onde mostro quais os sites que considero importantes por um motivo ou por outro.
 
A seu devido tempo, apresentarei cada link e irei referenciar algumas coisas que achei particularmente interessantes.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Acorde Lídio Dominante

Chegamos ao acorde Lídio Dominante onde na verdade, existe muito pouco a acrescentar em relação ao post referente ao Acorde Lídio Aumentado.
 
Falando apenas nas diferenças entre estes dois acordes, o que vemos é uma 3ª Maior e uma 7ª menor, característica de um acorde dominante.
 
No entanto, ao tocarmos este modo, deparamo-nos também com um #4, sinónimo de #11.
 
A cifra para este modo seria algo do estilo C7(#11).

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Wannabe-Jazzer - Mr Super Hip Hop

Vou testar uma nova plataforma para partilhar as minhas gravações.
 
É melhor que a que usava anteriormente porque dá para acrescentar alguns comentários em determinados pontos da música o que é excelente para realçar os pontos altos e baixos de cada gravação.
 
Cá vai um take improvisando sobre a 2ª faixa do Volume 2 do Aebersold, um tema intitulado Mr. Super Hip Hop.
 
T218 - TS - Mr Super Hip Hop by roadtojazz

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Acorde Lídio Aumentado

Continuando o estudo da harmonia da escala menor melódica, chegamos ao 3º modo onde encontramos um acorde Lídio Aumentado.
 
Neste acorde temos uma 3ª Maior e uma 7ª Maior sugerindo portanto, um acorde do estilo Eb7M.
 
No entanto, ao escrevermos este modo, deparamo-nos com a #4 e #5 pelo que, a verdadeira notação deste acorde deveria ser Eb 7M #4 #5.
 
Para evitar esta cifra comboio, recorre-se à técnica para omitir algumas das alterações do modo pelo que, decidimos omitir o #4 e ficamos "só" com Eb 7M #5.
 
Ao analisarmos o acorde supracitado no exemplo, verificamos também que a 3ª, #5ª e 7ª do acorde fazem a tríade de G pelo que, também podemos cifrar este acorde em G/Eb. Esta cifra deve ser lida como tríade de G com Eb no baixo.
 
Ao cifrarmos os acordes desta maneira, dizemos que estamos a usar um slash chord (acorde com barra). Teremos um post sobre este tipo de acordes lá mais para a frente.
 
Chamamos a este modo Lídio Aumentado porque na prática temos o modo Lídio (#4) com uma 5ª Aumentada (#5).
 
Para terminar, ficamos a saber também que este é um modo que começou a ser usado nos 60's.

domingo, 21 de outubro de 2012

Sax Masters - Ben Webster

Desafio-vos a encontrarem um saxofonista que consiga ser tão meloso como o mestre Ben Webster.
 
Este homem consegue enternecer o diabo.
 
Ponham-se num ambiente confortável e deixem-se envolver por esta versão de Somewhere over the rainbow.
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Acorde susb9

Hoje vou falar-vos de um acorde bastante interessante, o sus(b9).
 
Para improvisarmos sobre este acorde, temos duas escolhas de escalas:
- o modo frígio
- 2º modo da escala menor melódica
 
A única diferença entre estes dois modos é a 6ª sendo que, é b6 no modo frígio e 6 no 2º modo da escala menor melódica. b6 é muito mais dissonante.
 
Olhando para a 3ª e a 7ª notas do acorde, sugere-se que se pudesse tocar este modo num acorde IIm7. No entanto, a nota b9 impede esta opção.
 
Para finalizar, o mais importante e o que torna este acorde tão interessante; tipicamente, as notas mais importantes de um acorde são a 3ª e a 7ª. Neste acorde específico, as notas mais importantes são a b9, 4ª e 6ª.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Acorde maior-menor

Hoje proponho-me a abordar o primeiro acorde da escala menor, o acorde maior-menor.
 
Antes de começar, queria relembrar que já aqui foi dito que os acordes de 7ª menor funcionam na generalidade como um acorde II.
 
Um acorde de 7ª maior-menor funciona como um acorde menor I - também chamado de acorde menor tónico.
 
Este acorde é frequentemente usado como substituto para os acordes de 7ª menor. No entanto, há que ter algum cuidado; esta substituição só pode ser feita quando o acorde II não faz parte de uma progressão II-V. Outra excepção a ter em conta prende-se com o facto de não podermos fazer a substituição quando a 7ª menor faz parte da melodia.
 
Para terminar, há a dizer que esta substituição não é, de todo, obrigatória. Dá apenas um toque diferente, e não deve ser sobreutilizada.

domingo, 23 de setembro de 2012

Fahir Atakoglu

Hoje gostava de vos apresentar o senhor Fahir Atakoglu.
 
Compositor e pianista turco, este senhor tem monopolizado os meus ouvidos.
 
Tenho andado a ouvir dois álbuns dele que recomendo vivamente:
Instambul in Blue
Faces & Places
 
Já agora, aproveito para dizer que o saxofonista também se desenrasca bem, Bob Franceschini.
 
Aqui deixo a 1ª música do álbum Instambul in Blue.
 
Enjoy!
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Learn the changes and then forget them

Foi Charlie "Bird" Parker que proferiu esta célebre frase que, em jeitos de tradução livre quererá dizer qualquer coisa como; Aprende as mudanças e depois esquece-as.
 
Isto para mim era um simples pensamento engraçado até aparecer um tema onde esta máxima foi posta em prática, ainda que inadvertidamente.
 
Corria o tema Take the A Train. Já tinha dado uma vista de olhos aos acordes e às mudanças e estava alegremente a improvisar quando a determinada altura, apercebo-me que já não estou a prestar atenção aos acordes. Os movimentos do tema eram-me tão naturais que, quando estava a improvisar, não estava a pensar em que nota tinha que cair ou qual o acorde onde estava... era eu, simplesmente a tocar aquele tema.
 
Senti uma liberdade na minha improvisação que até então não tinha sentido. Estava apenas preocupado em fazer sentido no que estava a tocar.
 
A partir deste dia, percebi realmente o que ele queria dizer com isto e resta-me terminar com uma conclusão deveras óbvia: Charlie Bird tinha razão.